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Sobre o Espetáculo

Detetives do Espavô é uma co-criação do Grupo Esparrama e da Trupe Dunavô.

 

O espetáculo foi vencedor do Prêmio APCA na categoria Melhor Espetáculo de Palhaçaria para o público Infantil e Jovem e também vencedor do Troféu-Caneca Pecinha é a Vovozinha, do crítico Dib Carneiro. O espetáculo é o desdobramento do experimento digital Pitacos na História apresenta: Espavô e o Antigo Mistério, realizado em outubro de 2021 no Youtube do Sesc Pinheiros.

 

Trata-se de um grande jogo que convida o público a brincar de investigadores, com o intuito de se livrar de um dos grandes vilões dos nossos tempos: as notícias falsas (fake news).

 

Numa linguagem divertida baseada no jogo do palhaço e em improvisações, a peça convida a plateia a refletir sobre a maneira como consumimos as informações e o que fazemos com as notícias que chegam até nós.

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Sobre o Material

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A elaboração de materiais pedagógicos de apoio, que ampliem a possibilidade de fruição do espetáculo e permitam desdobramentos das discussões propostas por ele, é parte do projeto do Grupo Esparrama que, desde 2018, vem criando em parceria com a Laila Sala esses materiais facilitadores, como Navegações Teatrais para pequenos Tripulantes, extensão do espetáculo Navegar e o Almanaque do FIM? extensão do espetáculo FIM?.  

 

Neste novo trabalho em colaboração com a Trupe Dunavô, temos a alegria de apresentar o material paradidático do espetáculo Detetives do Espavô composto por um caderno de jogos direcionado para as crianças e este site, que pretende auxiliar os/as professores/as a elaborar práticas de sala de aula significativas.

Expostas desde cedo às mídias, as crianças também são afetadas em seu cotidiano, não só pela avalanche de informações, mas também pelas fake news e suas consequências. Não raro, são vulneráveis a conteúdos que vão do estímulo de práticas violentas com seus próprios corpos, até o mau uso de produtos químicos. São conteúdos geralmente produzidos num tom de brincadeira, mas que precisam ser levados muito a sério por nós, educadores e educadoras. 

Uma parte da educação midiática nas escolas, tão necessária, é inserir as crianças nas discussões acerca das fake news, levando em consideração cada nível de compreensão, de acordo com a faixa etária. O teatro se mostra como forte aliado nessa busca por incluir as crianças nesse debate e trazê-lo à tona para as conversas na escola, na família e entre os amigos. 

Por isso, na primeira parte propomos uma breve introdução ao tema, voltada aos adultos - especialmente aos educadores, seguidas por sugestões de sequências didáticas, organizadas da seguinte maneira a partir de 4 temas: O gênero notícias, As Fake News, A criação de personagens e A improvisação de histórias. Com as habilidades de referência da BNCC,  objetivos pedagógicos e uma curadoria de outros materiais virtuais para possíveis desdobramentos.

Sobre nós

Não é a primeira vez que esse trio se reúne para fazer teatro, criar histórias e arte em diversos projetos, sejam eles culturais ou voltados à área de arte educação. Vamos conhecê-los?

 

O Grupo Esparrama é um coletivo que desenvolve pesquisa em teatro para as infâncias na sua interlocução com a construção de cidades educadoras, a partir da linguagem do palhaço que, dentre outras coisas, é uma arte que se fundamenta no improviso e na escuta atenta.

A Trupe Dunavô, criada em 2010, pesquisa a palhaçaria em suas diversas formas entendendo o palhaço como um arquétipo social, capaz de se comunicar com o público  infantil e adulto, conduzindo ambos para possibilidades de reflexão sobre os mais variados temas, sem perder o humor. Partindo da premissa “fazer rir, para fazer pensar” o grupo constrói sua trajetória.

 

A Laila Sala é educadora, e desde a primeira vez que colocou os pés no chão da sala de aula, há mais de 15 anos, nunca mais os tirou de lá. Também trabalhou como coordenadora pedagógica, elaborando e implementando projetos com ênfase em ações culturais e contribuindo com a transformação da favela de Heliópolis em um Bairro Educador. Dentre suas atividades profissionais, também teve experiências com redação de projetos político pedagógicos institucionais, livros e outros tipos de publicações educativas. Presta assessoria pedagógica a coletivos teatrais e instituições da educação não formal.

Sobre nós

EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E AS ESCOLAS ou EDUCAÇÃO MIDIÁTICA NAS ESCOLAS

Possivelmente a primeira ideia que vem à cabeça da maioria das pessoas ao pensar em educação é: “escola”. Sem dúvidas esse é um espaço fundamental onde a educação acontece, mas não é o único. Isso porque ensinar e aprender são atividades essencialmente humanas e permeiam as práticas sociais de todos os espaços - não só a escola - e de todas as idades - não apenas na infância e na adolescência. É por isso que os meios de comunicação e as mídias sociais também podem ser considerados educadores, embora muitas vezes pareçam ser mais “deseducadores”.

Podemos dizer que não é possível ser gente sem de alguma forma estar implicado em uma ação educativa e isso quer dizer que todos e todas somos educadores/as, em certa medida. Mas para alguém se tornar educador/a de fato é essencial que haja pelo menos uma pessoa concreta que aprenda, na relação com aquela que ensina. Nesse sentido, a gente só aprende convivendo, só aprende coletivamente. Aprender – e consequentemente ensinar – não é um ato isolado, mesmo quando estamos estudando sozinhos utilizamos como ponto de partida o conhecimento elaborado por alguém diferente de nós.

A aprendizagem é uma atividade social tão importante que, mesmo que a gente não perceba, é por causa dela que cada um que nasce se torna um indivíduo que faz parte do grupo dos seres humanos. Pensemos em um exemplo completamente maluco: imagine um bebê humano que é criado por um agrupamento de formigas. Se esse bebê sobreviver, provavelmente ele se comportará como uma formiga. Por outro lado, imagine uma formiga bebê criada por um grupo de humanos, provavelmente ela não se comportaria como um ser humano ao crescer.

E, se a educação se faz essencialmente no coletivo, por todas as pessoas, em todas as idades e em todos os espaços, a única maneira através da qual ela pode se dar é o diálogo. Paulo Freire, em vários de seus escritos e especialmente no ensaio Extensão ou Comunicação? (2020), afirma que conhecer é um ato de comunicação: por meio do diálogo, inevitavelmente, estudantes e educadores/as produzem novos saberes. 

No entanto, a produção de conhecimento só se dá verdadeiramente por meio da instauração de um diálogo que Freire chama de autêntico, é por meio dele que nos tornamos capazes de olhar para nós mesmas/os e para o mundo como um processo em construção, em transformação, justamente porque entendemos que podemos aprender. É por meio do diálogo autêntico que os que ensinam e os que aprendem compreendem que não sabem de tudo e, mais, compreendem que a/o outra/o também tem saberes e, assim, o conhecimento emerge de forma crítica e ao mesmo tempo esperançosa. 

Em última instância, o diálogo autêntico nos faz aprender uns sobre os outros, conformando uma partilha de modos diferentes de dizer o mundo, que se transformam mutuamente ao entrar em contato. Paulo Freire escreveu:

 

Todo ato de pensar exige um sujeito que pensa, um objeto pensado, que mediatiza o primeiro sujeito do segundo, e a comunicação entre ambos, que se dá através de signos linguísticos. O mundo humano é, desta forma, um mundo de comunicação. Corpo consciente (consciência intencionada ao mundo, à realidade), o homem atua, pensa e fala sobre esta realidade, que é a mediação entre ele e outros homens, que também atuam, pensam e falam. (...) (FREIRE, 2020, p. 44. Grifo Nosso).

 

Há uma relação intrínseca entre os modos como pensamos e o modo como nos comunicamos e ambas ações – pensar e comunicar – se dão por meio da linguagem, cuja operação não se esgota na codificação/decodificação pura da fala ou da escrita, pelo contrário, a decodificação se antecipa e se alonga no que Freire chama de “inteligência do mundo”. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente, no entanto, “(...) a leitura do mundo precede a leitura da palavra (...) A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” (FREIRE, 1989, p.9), isto é, porque todo texto é produzido em uma realidade sócio histórica, tem em si um contexto. 

 

Nesse sentido, o texto escrito recria, revive na palavra escrita a experiência vivida, por isso, já é em si uma leitura. Esta leitura, porém, não pode significar uma ruptura com a leitura do mundo (...) a leitura da palavra foi a leitura da  ‘palavramundo’” (FREIRE, 1989, p.11. Grifo Nosso).

 

Podemos dizer, então, que a linguagem é também essencialmente humana e, de certa maneira, existiram diferentes jeitos de se comunicar ao longo da história humana, desde as pinturas rupestres até os memes de whatsapp, conformando e sendo conformadas por diferentes linguagens.

No mundo contemporâneo, porém, especialmente com o desenvolvimento da internet, surgiram novidades importantes em relação às formas de comunicação anteriores: primeiro, os meios de comunicação digitais têm a capacidade de não só transmitir a mensagem, mas também recolher dados de acesso de cada um que está usando a mídia – mesmo que a pessoa não saiba. Além disso, todos nós que usamos a internet nos tornamos, hoje, capazes de retransmitir conteúdos através do compartilhamento da mensagem em diferentes canais de comunicação. Com isso, indireta ou diretamente, cada espectador pode se tornar ele mesmo um produtor de conteúdo. Sem contar a ampliação quase infinita de acesso aos mais diversos tipos de conteúdo existentes no mundo inteiro, transpondo limites de tempo e espaço.

Todas essas novidades são um desafio ao senso crítico de cada um/a de nós para diferenciar o que é verdadeiro e o que não é. E, para a escola especificamente, essas novidades alteram profundamente o que entendemos por educação, por “leitura de mundo” dos nossos alunos, por alfabetização, enfim.

É nesse sentido que a educação midiática pode – e deve! – ser tanto uma prática quanto um conceito que faz dialogar a educação com a comunicação, propondo novos tipos de aprendizagem e formas menos hierarquizadas entre quem envia e quem recebe a mensagem. Assim, a educação midiática não se refere somente a uma tarefa dos/as educadores/as, mas também ao papel ético-educativo que os meios de comunicação devem perceber que têm.

Uma das questões que a ampliação do alcance e possibilidade de compartilhamentos trazidos pela internet trouxe gira em torno da veracidade das notícias – debate que não é novo no jornalismo ou mesmo na comunicação, mas que se tornou crucial com as consequências desastrosas que as chamadas fake news têm trazido à nossa vida social.

Esse contexto ressalta, mais uma vez, a importância dos educadores/as adotarem uma postura ético-política em seu trabalho. Mais uma vez, Paulo Freire nos ajuda com uma ideia que nomeou de pensar certo. Ela nos fala sobre um agir na realidade pautado na denúncia de um mundo que nos desumaniza, que tira de nós o futuro como possibilidade, uma vez que o encara como algo já dado. E, justamente ao fazermos essa denúncia (demonstrando que as coisas não são naturais e sim criadas pela história), o futuro nos é devolvido e se anuncia a esperança como perspectiva política. É uma postura que denuncia as injustiças ao mesmo tempo em que mostra que elas podem ser superadas. Trata-se então de um compromisso histórico.

 

Referências Bibliográficas

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire? São Paulo: Brasiliense, 1985. 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se  complementam. São Paulo: Cortez, 1989. 

_______, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 2020.

SOUZA. Ana Lúcia Silva. Letramento. In. SILVA, Cidinha da (org.). Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil. Brasília: Fundação Palmares, 2014.

 

Sites:

https://educamidia.org.br/educacao-midiatica

https://pt.wikipedia.org/wiki/Educomunica%C3%A7%C3%A3o


Para saber mais…

Curso - Vaza, Falsiane

Fake News – Como Surgiu e Perigos - Brasil Escola

Caçadores de Fake News 

Vaza, fake news! Como a educação midiática estimula o pensamento crítico dos estudantes? - PORVIR

https://porvir.org/como-a-educacao-midiatica-estimula-o-pensamento-critico-dos-estudantes/

Fake News – Como Surgiu e Perigos - Brasil Escola

Fake news: aprenda a identificar uma notícia falsa | Guia do Estudante

Sugestões de Sequências Didáticas

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Aqui você vai encontrar algumas sequências de aulas que dialogam com os temas trazidos pelo espetáculo Detetives do Espavô. São práticas que se relacionam com diversas disciplinas e que têm como objetivo ampliar as possibilidades de abordagens sobre esses temas, apoiando  os professores em sala de aula.

Além das sugestões de sequências de aulas, você pode acessar os links destacados para outras ideias. Fizemos para você uma curadoria com sites, vídeos, podcasts e outros materiais de apoio que podem te ajudar!

TEMA 1 - NOTÍCIAS
- Criando a Notícia - 

 

Habilidades de Referência  - BNCC
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. 

(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF03LP18) Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do campo jornalístico, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 

(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado. 

(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

 

Faixa Etária indicada:

Fundamental I (a partir do 4º ano). A prática pode ser adaptada para o fundamental II
 

Objetivos Gerais:

  • Desenvolver a compreensão de texto em função da atribuição e construção de sentidos.

  • Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrência

  • Ler, analisar e trocar impressões a respeito de notícias lidas.

  • Planejar e produzir notícia sobre um tema estudado considerando os recursos próprios do gênero

 

Sequência de Atividades:

 

 A - Roda de Conversa

Faça uma roda de conversa com os alunos para levantar o que eles já sabem sobre o gênero notícias, além disso essa atividade também ajuda a “aquecer” para o trabalho com o gênero nas próximas atividades.

Perguntas disparadoras: O que é uma notícia? O que é um fato? O que é um relato? Um mesmo fato pode ter mais de uma versão? Para que serve uma notícia? Como podemos ficar sabendo de notícias?

 

B - Leitura

Faça uma leitura da primeira página do Manual Prático do Detetive, da peça “Detetives do Espavô”. Relembre com as crianças a trama do espetáculo e levante suas hipóteses sobre o tema debatido.

Leia a página seguinte e, a partir da história narrada pelo Espavô sobre o que aconteceu nos EUA na noite de 30/10/1938, discuta com as crianças a importância das notícias e as consequências que a circulação de uma informação falsa pode ter. Pergunte às crianças se elas conhecem mais algum caso de fake news mais recente.

 

TEXTO:

“Na noite de 30/10/1938, a rádio norte-americana CBS deu um alarme apavorante: o país estava sendo

invadido por marcianos. Orson Wells, o locutor desesperado, dizia que naves extraterrestres pousaram

em Chicago e Saint Louis. A transmissão era acompanhada de sons horripilantes, pedidos de socorro,

tosses convulsivas e gritaria de pessoas enlouquecidas que falavam de gases tóxicos. 

A “notícia” atingiu cerca de um milhão de ouvintes da rádio e se espalhou rapidamente. O pânico tomou

conta do país. Parte dos ouvintes, porém, perdeu a parte inicial do programa que anunciava o lançamento

de uma novela radiofônica inspirada no livro “A Guerra dos Mundos”, de H.G. Wells, uma ficção científica

em que a terra é invadida por marcianos. E como trailer, a companhia teatral de Orson Wells, fez a

encenação no estúdio. Até que o mal-entendido fosse desfeito, milhares de pessoas tentavam fugir de carro entupindo rodovias e implorando por máscaras de gás para a polícia.”

 

Fonte: Blog - Ensinar História - Joelza Ester Domingues

 

C - O gênero notícias - Primeiros Contatos

Traga algumas notícias de jornal para serem analisadas pelas crianças, se for possível o acesso à internet na sala de aula, você pode pedir que elas façam uma pesquisa em sites de notícias também. Existem alguns jornais (ou cadernos de jornais) especializados em crianças, como por exemplo o Jornal Joca, o Jornal da Criança e a Folhinha.

Divida as crianças em grupos de 3 ou 4 e peça para elas observarem as notícias que pesquisaram, ou as que você trouxe. Peça que elas respondam em grupos as seguintes perguntas:

- O que foi lido?

- Para que foi escrito?

- Por quem foi escrito?

- Vocês já conheciam essa história?

- Como essa história foi transmitida para nós?

- Para quem esse texto foi escrito?

Depois, faça uma socialização das respostas encontradas pelas crianças, pode ser interessante registrar essas ideias em um cartaz ou mural para que elas possam revisitar as hipóteses ao final da sequência.

 

D - O gênero notícias - A estrutura

Escolha uma notícia para analisar com as crianças. Faça uma leitura global e depois vá destacando os principais elementos de gênero, você pode aproveitar o mote da peça Detetives do Espavô e dizer para as crianças que agora vocês se tornarão detetives para descobrir os elementos que compõem uma notícia de jornal.
- Manchete - Título e subtítulo

- Lide - é o primeiro parágrafo da notícia e contém as principais informações que o/a leitor/a encontrará no restante do texto. Ele normalmente responde às seguintes perguntas: o quê aconteceu? quem está envolvido no acontecimento? quando aconteceu? como aconteceu? por qual motivo aconteceu? Trata-se de uma forma de convidar o leitor para continuar lendo o texto

- Corpo do Texto: restante das informações pertinentes aos fatos narrados pela reportagem. Ele pode ser intercalado por outras imagens, como fotos, gráficos, infográficos etc.

- Imagens, fotos e legendas

Ao longo da conversa você pode ir conversando com as crianças a partir das seguintes perguntas:

- Qual é a manchete da reportagem que nós vamos ler?

- Que informações nós já obtivemos sobre a reportagem ao ler o lide?

- Que informações nós já obtivemos sobre a reportagem ao ver a foto e ler sua legenda?

 

E - O gênero notícias - A estrutura 2

Divida as crianças em pequenos grupos de 3 ou 4 pessoas e peça que elas analisem outras notícias, preenchendo uma tabela - que você pode trazer já pronta aos estudantes, com os elementos da estrutura de uma notícia, conforme conversado na atividade anterior. A tabela pode ser assim:

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

PARA OUTRAS IDEIAS…

https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4ano/lingua-portuguesa/sequencia/noticia/447 

https://ensinarhistoria.com.br/dinamicas-para-comecar-o-ensino-de-historia-no-6-ano-e-5-ano/#1

 

TEMA 2 - AS NOTÍCIAS FALSAS
- Investigando a Notícia -

 

Habilidades de Referência  - BNCC:
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. 

(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.

(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos.

 

Faixa Etária indicada: Fundamental I (a partir do 4º ano). A prática pode ser adaptada para o fundamental II
 

Objetivos Gerais:
- Identificar possíveis notícias falsas
- Aplicar os conceitos de checagem de informação

 

Sequência de Atividades:

 

A - As Fake News - O que é isso?!

Leia com os alunos o que o Espavô disse no Manual Prático do Detetive sobre as fake news na página 4: “Mas… O que são Fake News? Você já deve ter ouvido esse termo algumas vezes. Ele diz respeito às notícias total ou parcialmente falsas, com o objetivo de causar confusão e desinformação.” A partir dessa definição, converse com as crianças sobre o termo.

 

B - Checando Informações

Faça um levantamento com os estudantes de boatos ou lendas urbanas, coisas que eles já ouviram falar para serem investigadas. Você pode dar alguns exemplos tais como: “Misturar manga com leite pode levar à morte”, “Fazer careta no vento pode deixar a sua boca torta”, ou lendas como “O homem do saco”, “A loira do banheiro” etc. Você pode fazer também uma pesquisa com os estudantes na internet para descobrir se há outras informações circulando que precisam ser checadas.

 

C - Agora vamos checar!

Leia com os estudantes os passos para checar informações que o Espavô recomenda na página 6 do

Manual prático do Detetive: 

Atenção Detetive! Para não cair em nenhuma armadilha, há ótimos lugares onde você pode Investigar e

Confirmar se algo é verdadeiro e, assim, decidir se você vai Compartilhar (ou não!). São agências especializadas

em “checar” conteúdos, notícias, frases de personalidades importantes etc. Elas utilizam diferentes formas de

verificar se uma informação é verdadeira mesmo, se ela é mentirosa ou até se é parcialmente verdadeira. 

Veja alguns passos que podem ser utilizados para checagem de informações:

Passo 1: Levantar bastante material já publicado sobre o assunto;

Passo 2: Pesquisar em bases de dados oficiais e informações públicas (como o IBGE, por exemplo), ou ainda ir à

campo para ver o que está acontecendo e perguntar às pessoas envolvidas;

Passo 3: Conversar com pessoas que estudaram bastante sobre o assunto.”

Divida os estudantes em pequenos grupos e cada um ficará responsável pela checagem de uma das informações listadas na atividade anterior. Relembre aos estudantes as dicas do Espavô para realizar pesquisas na internet, na página 4 do Manual Prático do Detetive:

“Passo 1: Este site é confiável?

Investigue se o site é conhecido, se já publicou notícias falsas ou verdadeiras.
Passo 2: Leia além do título!

Investigue toda a matéria ou o texto, não apenas a manchete, que na maior parte das vezes serve apenas para chamar atenção do leitor.
Passo 3: Quem escreveu essa notícia?

Investigue também quem é o autor da notícia, se ele escreveu outras notícias que podem ser consideradas confiáveis ou não.

Passo 4: Confira a data de publicação!

Investigue a data da publicação! Às vezes a notícia não é falsa, mas não está mais atualizada.”

D - Compartilhando a informação - O resultado desta investigação pode ser apresentado oralmente pelos grupos, a partir de uma produção de texto, ou apresentação em mídias .


 

PARA OUTRAS IDEIAS…

https://sites.google.com/midiamakers.org/eduinfo/projetos?authuser=0

https://ensinarhistoria.com.br/fotografias-que-falsificam-a-historia/

https://www.justicaeleitoral.jus.br/fato-ou-boato/#

https://educamidia.org.br/

https://sites.google.com/superensino.com/hoaxbusters/p%C3%A1gina-inicial?authuser=0

https://cacadoresdefakenews.com.br/ 

 

 

 

TEMA 3 - RETRATOS E AUTORRETRATOS

 

Habilidades de Referência  - BNCC:
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

(EF15AR22) - Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral , discutindo estereótipos.

(EF03LP09) - Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.

 

Faixa etária indicada: Fundamental I (a partir do 3º ano). A prática pode ser adaptada para o fundamental II
 

Objetivos Gerais:

  • Ler e reconhecer características visuais em retratos e autorretratos.

  • Experimentar diferentes formas de desenho

  • Experimentar, conhecer e fruir estéticas artísticas variadas

 

Sequência de Atividades:

 

A - Roda de conversa:

Faça uma roda de conversa com os alunos para levantar o que eles já sabem sobre o que são retratos e autorretratos. A roda tem o intuito de “aquecer” para o trabalho com as próximas atividades. Lembre com os/as estudantes o momento do espetáculo Detetives do Espavô em que os Detetives fazem um retrato falado.

Perguntas disparadoras: Como a gente sabe que uma pessoa é uma pessoa? O que é um retrato? E um autorretrato? Para que servem? Como as pessoas faziam na época em que não existia máquina de fotografia? E hoje como elas fazem?

 

B - Retrato Falado

Separe a turma em pequenos grupos. Cada grupo recebe um cartão que contém somente a descrição de uma pessoa retratada em uma obra de arte. Por exemplo, o cartão sobre a imagem da obra Monalisa de Leonardo da Vinci, pode conter as seguintes indicações: é o retrato de uma mulher, atrás dela há uma paisagem com montanhas, no retrato vemos apenas a parte superior do corpo desta mulher, a mulher tem cabelos lisos e longos, seus braços estão cruzados e ela sorri. 

Diga às crianças que agora elas serão detetives! E oriente que cada grupo leia as informações sobre sua obra misteriosa e inicie um desenho a partir delas. Após a conclusão do desenho, cada grupo pode apresentar os resultados individuais, lendo para turma as indicações que receberam no cartão. Só depois desta apreciação, apresente a imagem da obra original.
 

Uma outra ideia!

Você pode pedir que os pequenos grupos escrevam nos cartões a descrição da obra já previamente separada e depois o desenho será feito com base nos cartões feitos pelas próprias crianças.

 

C - Retrato Falado Vivo

Use os retratos que as crianças fizeram na atividade “B” ou você pode separar ainda outras obras de arte. Peça que as crianças que se sentirem à vontade, uma à uma, se coloquem na frente da turma e “imitem” a pessoa retratada…Mas agora ela ganhará vida! Você e as crianças da turma podem fazer perguntas como: “Qual é o seu nome?”, “O que você gosta de fazer no seu tempo livre?”, “Qual a sua comida predileta?” etc.

Ao final da prática, faça uma roda de conversa com a turma para avaliá-la.

Perguntas disparadoras: Como as características dos retratados foram mostradas? Como a gente percebe que uma pessoa é deste ou daquele jeito? Qual a diferença entre desenhar e representar uma personagem de forma teatral?
 

Uma outra ideia!

Se o jogo estiver animado, você pode colocar dois ou mais “retratos” para conversar entre si também! Se houver possibilidade, leve adereços que ajudem as crianças a criar os seus personagens.

 

D - Autorretrato

Peça para que cada estudante faça uma lista com suas principais características. Depois, peça que eles imaginem que agora, assim como os palhaços da peça Detetives do Espavô se tornarão detetives e faça a Carteirinha de Detetive Especial que está na página 11 do Manual Prático do Detetive.

Atenção! É interessante pedir para as crianças fazerem primeiro um rascunho do seu autorretrato para depois fazerem o desenho definitivo.

 

https://novaescola.org.br/conteudo/6158/frida-o-autorretrato-e-as-caracteristicas-do-trabalho-da-pintora-mexicana

https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/1ano/ciencias/sequencia/respeito-a-diversidade/284

 

 

 

4 - IMPROVISAÇÃO E CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS



Habilidades de Referência -  BNCC
EF15AR13 - Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
EF15AR17 - Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo. 

E15AR18 - Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
EF15AR20 - Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.

Faixa Etária indicada
Fundamental 1 . A prática pode ser adaptada para o Fundamental II

Objetivos Gerais

  • Reconhecer a improvisação como forma de produção artística.

  • Experimentar a criação de histórias em grupo.

  • Reconhecer a improvisação como forma de produção artística.

  • Experimentar a criação de histórias em grupo

  • Explorar a Improvisação teatral como possibilidade de criação.

  • Elaborar uma história com começo, meio e fim, podendo apresentá-la fora da ordem cronológica

     

Sequência de Atividades:


A - Roda de Conversa

Para começar leia com os estudantes a página 13 do Manual do Prático do Detetive do Espavô: 

“Nós da Trupe Dunavô e do Grupo Esparrama adoramos inventar boas histórias e sair espalhando-as pelo mundo! Mas calma! Não estamos falando de inventar boato, mentiras ou histórinha pra boi dormir, não! A gente gosta é das boas histórias, aquelas que fazem a gente se divertir, rir, sonhar, pensar em como o mundo pode ser um lugar ainda melhor! Estamos falando de teatro!
E tem muitas maneiras de criar uma história para o teatro! Uma delas é improvisando! Bora improvisar?!
Você vai precisar de:
Imaginação
Curiosidade
Vontade de brincar”

Depois converse com as crianças sobre histórias inventadas, como por exemplo as do teatro e mentira: qual a diferença? Você pode partir ainda de outras perguntas disparadoras, como: o que é imaginação? O que é teatro? O que é improvisação? Em que momentos da peça Detetives do Espavô os palhaços e palhaças improvisaram? Como você sabe?
 

B - Construção de Histórias Coletivas

Faça com as crianças os jogos descritos nas páginas 14 e 15 do Manual do Prático do Detetive do Espavô:

 

Uma palavra por vez (pg. 14)

“Faça um círculo com os(as) amigos(as) e comece a história com apenas uma palavra. A próxima pessoa continua a história com outra palavra e assim ela vai sendo criada, com cada jogador(a) dizendo apenas uma palavra por vez!”

Organizadas em uma roda, ou de outra maneira que faça sentido para o espaço em que você utilizará para essa atividade, combine com as crianças uma ordem de fala. Depois, explique a regra do jogo: um de cada vez diz uma palavra, só pode dizer uma! E as crianças em conjunto tem que formar uma história que faça sentido, com começo, meio e fim.

Você pode aumentar ou diminuir a dificuldade do jogo, colocando a regra de que artigos, preposições também são palavras, portanto são levadas em conta. Você pode dar instruções durante o jogo: “Mantenha o foco da história” “Apenas uma palavra por pessoa” “A história precisa fazer sentido”. Ao final do jogo peça para que algum jogador conte a história que foi criada em grupo.”

 

Continue a História (pg. 17)

“Para este jogo, escolha um objeto (caneta, bola, graveto) que será passado de mão em mão. Faça um círculo com os(as) amigos(as) e comece a história com uma frase. Passe o objeto para a próxima pessoa que vai continuar acrescentando mais um pedaço da história. Ela só termina quando chegar ao fim do círculo!”

Defina com as crianças a regra do jogo: esse objeto será passado seguindo uma sequência ou cada jogador escolhe de maneira aleatória quem será o próximo jogador. Veja que, esta simples escolha, muda de alguma maneira a característica do jogo, podendo facilitar ou dificultar sua fluidez.

Oriente os jogadores para que contem pequenos trechos da história, sem se estender demais. A história pode terminar de pelo menos, duas maneiras: quando todos os jogadores tiverem colaborado com a sua construção ou quando a própria história pedir um final.
 

C - Quem comeu meu bolo?

Para aquecer as mentes, você pode apresentar o enigma, do Manual Prático do Detetive

na página 7, “Quem comeu o bolo do Espavô?".

“Não foi a primeira vez que o Espavô ficou sem o bolo nos encontros anuais dos Detetives

do Espavô. Em uma tarde chuvosa, na sede dos Detetives do Espavô, a festa corria bem,

até abrirem a caixa do bolo e terem a terrível surpresa de encontrá-la vazia. O bolo havia sido comido naquela tarde. Mas quem comeu o bolo?

Veja os depoimentos de cada um e tente descobrir o devorador de bolos:
Claudius Do Latim: Eu estava na sala pendurando as bexigas para a festa!
Pamplona: Eu estava limpando a mobília com o espanador!
Elisa Betana: Eu estava lá fora, regando as flores no jardim!”

 

Divida a sala em grupos e proponha que cada grupo, depois de resolver o enigma do bolo, invente um final para essa história! O que fizeram os detetives depois de descobrirem quem sumiu com o bolo? Com a história criada, os grupos representam para o restante da turma o que aconteceu!

 

Uma outra ideia!

Com os/as estudantes do Fundamental II, é possivel fazer uma outra variação desse jogo: Oriente os adolescentes para que inventem uma história simples, com começo meio e fim claros em que alguém desaparece. Com a história criada, os grupos montam uma cena em que aparecem pistas do que aconteceu com o personagem principal, mostrando como os outros personagens reagiram ao sumiço. Um grupo apresenta a cena e os outros devem fazer perguntas para descobrir como o personagem principal sumiu. As perguntas só podem ser respondidas com sim e não.

D - Parodiando

Leia com as crianças o texto da página 18 do Manual Prático dos Detetives do Espavô:

“Espavô: Lembra naquela hora? Em que os Detetives cantam e dançam uma música!  Ela foi criada por um artista sonoplasta e músico que se chama Tô Bernardes. Você já imaginou quantas pessoas a gente reuniu para construir esse espetáculo?
Siga os passos para descobrir!

Parodiando
 

Todo mundo se diverte com as diferentes versões de uma música, né?! Você e seus amigos e amigas podem criar uma paródia alertando sobre a importância de não compartilhar informações duvidosas e de repente nesta brincadeira pode até surgir uma dancinha pra acompanhar!”


Depois da leitura, recolha os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o que é uma paródia, pedindo e apresentando exemplos. Aqui segue um exemplo de uma paródia sobre preposições  Paródia das preposições - Aprenda cantando!

Reúna os estudantes em grupos e peça para que eles criem uma paródia com o tema Fake News. Para isso, será necessário fazer um levantamento de conteúdo, para que este possa ser utilizado na composição (você pode fazer as atividades do tema 2, por exemplo). 

Aqui neste site, você professor, vai encontrar excelentes dicas para auxiliar os estudantes na construção de paródias Como fazer uma paródia musical

Peça para os grupos apresentarem suas criações

 


PARA OUTRAS IDEIAS…

Você pode acessar o material preparado para professores e professoras criado para o espetáculo FIM? do Grupo Esparrama. Lá você vai encontrar outras atividades relacionadas ao teatro, música, artes visuais e outras práticas  que podem ser adaptadas para a realidade da sua sala de aula!
https://grupoesparrama.wixsite.com/website-4


 

 

5 - Para finalizar…
  • Mobilização -

 

Habilidades de Referência - BNCC
(EF12LP08) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 

(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 

(EF12LP10) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cartazes, avisos, folhetos, regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP11) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, fotolegendas em notícias, manchetes e lides em notícias, álbum de fotos digital noticioso e notícias curtas para público infantil, digitais ou impressos, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF12LP12) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto. 

(EF01LP21) Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas de regras e regulamentos que organizam a vida na comunidade escolar, dentre outros gêneros do campo da atuação cidadã, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. 

(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto
 

Faixa etária indicada:
Fundamental 1, pode ser adaptado para Fundamental II

 

Objetivos Gerais:

  • Reconhecer o estilo musical paródia e suas principais características

  • Realizar uma composição em grupo

  • Criar uma campanha interna de conscientização, podendo se estender para o território

  • Engajar toda comunidade escolar na campanha

 

Sequência de Atividades

 

A - Panfletando
Leia com as crianças o texto da página 16 do Manual Prático dos Detetives do Espavô:

“Espavô: Detetive, é hora de reunir todos os colegas para essa missão! E ninguém pode ficar de fora: mãe, pai, vó, vizinha, professora! Chama todo mundo pra participar! Vamos criar uma campanha contra as fake news!

Panfletando
Junte a galera e crie um panfleto para distribuir pela vizinhança, na feira, na escola! Pense na mensagem principal que você quer comunicar, por exemplo: “Não acredite em tudo o que lê na Internet! Confirme e Investigue antes de Compartilhar!” Você ainda pode acrescentar o nome de alguma agência de checagem de fatos ou fazer um desenho bem legal!”
Depois da leitura, apresente para os alunos exemplos de panfletos. Você pode levar para os alunos alguns exemplos físicos ou caso haja recursos de mídia na escola, apresente templates prontos do
Canva por exemplo. Analise com eles sua estrutura, quantidade de texto, imagem.


Em grupo, peça para que eles criem, em princípio, o texto do panfleto, definindo a ideia principal que será veiculada. 

O próximo passo é criar um  designer do panfleto de acordo com o tema da campanha: os textos, as imagens, a escolha das cores, tudo precisa dialogar. Eles podem fazer aquilo que chamamos de boneco, ou seja, um modelo em tamanho real, um rascunho daquilo que vai ser ainda melhor elaborado.

Com o modelo de panfleto pronto, finalizado, a escola pode se responsabilizar pelo xerox do material produzido pelas crianças.

Panfletos recortados, agora é organizar essa distribuição para as famílias na porta da escola. Durante um passeio pelo bairro organizado pela escola, ou durante o intervalo, para colegas de outras turmas.

Uma outra ideia!
Caso a escola possua laboratório de informática, é possível usar essa campanha para ensinar os estudantes a criarem de maneira simples, esses panfletos usando, por exemplo, templates prontos de sites como Canva, que são gratuitos.

Tavela Estrutura de notícias
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